Quem lembra da calça semi bag?
Aquela de cintura alta e coxas largas que nos deixava com cara de balão prestes a decolar em plenos anos 80.
Eu usei, tu usou, nós usamos (já entreguei a idade!).
Hoje não gosto e apelidei de semi-bagulho. Hoje eu acho feio e deselegante.
Hoje. Eu acho.
O que aconteceria se aparecesse uma pessoa na minha frente usando?
Ela/ele gosta? Ok! Não gosto, mas ok! O corpo é dela/dele e se isso faz ela/ele feliz, que use.
Vou continuar achando a calça o ó, mas terei total respeito pelo direito que a pessoa tem de usar. E pode ser que fique bom nela.
O fato é que a maioria das pessoas não reagiria dessa forma, podendo inclusive agredir a pessoa nas redes sociais, onde todos ficam mais corajosos e distantes.
Se o tema é política, religião e gênero, aí desandou tudo mesmo!
As pessoas acham que sabem o que é melhor para as outras e, curiosamente, é sempre a sua opinião.
Criam significados e tentam convencer os outros a ter a mesma opinião/credo/visão, difamando quem não se deixa sucumbir.
Confundimos ter uma posição com imposição.
Tenho medo de gente assim.
Que se acha detentor da verdade e da justiça, que não estende a mão para acolher o diferente de si. Essa pessoa pode fazer estrago em uma família, em uma comunidade, na sociedade.
Eu digo que é azul.
Você diz que é azul-royal.
O outro diz que é azul-royal-celestial.
Enfim, cada um tem sua visão da cor, mas não venha me dizer que tem que ser azul-royal-celestial e ponto. E nem pense em agredir aquele que viu verde.
A tolerância, meus amigos, é a chave para a paz na humanidade. A tolerância seguida de empatia é a base para um mundo melhor. Se juntarmos o perdão aí vira o céu.
Temos muito a evoluir como seres humanos. Mas nascemos criaturas feitas de amor e só depende de nós, adultos, garantir que continuemos assim. A tolerância é ensinada todos os dias e muitas vezes já é consequência de uma pessoa que sabe amar as outras, incondicionalmente.
Já disse que admiro o Papa?
Ele tem uma frase que eu adoro: "Cuidemos do nosso coração, porque é de lá que sai o que é bom e ruim, o que constrói e destrói."
Para mim só faltava acrescentar que da boca e dos dedos que digitam, também.
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