Nada contra o feminismo.
Talvez contra o sutiã.
Mas isso é materia para outro post.
Nesse quero falar sobre o perdão.
Ô tema difícil, sô!
Me peguei pensando nisso esses dias, quando me decepcionei com uma pessoa que gosto. Sim, eu sou humana, de carne e osso e decepção. Como toda boa integrante da raça eu crio expectativas e me magoo frente às injustiças, grosserias gratuitas e outras coisitas.
O fato é que na hora que acontece o problema nos sentimos tristes - pelo menos eu me sinto. Depois sentimos raiva - porque a pessoa me tratou/pensou/agiu assim? E depois deveria vir o entendimento, primo do perdão.
Deveria, né? Porque na maioria das vezes a raiva fica, fica, volta pra tristeza, quica pro rancor, que chuta pro gol.
Se perdão fosse fácil o mundo seria bem diferente. Viveríamos em paz com todos e provavelmente metade dos posts das redes sociais não existiriam. Minto. Mais da metade.
Ouvi algo muito bacana e que penso ser certíssimo: nossos sentimentos nos atingem. O que pensamos é o que nos alimenta. Ou seja, penso coisa boa logo existo coisa boa.
Seguindo essa linha de filosofia, entendemos que o perdão não é para os outros e sim para nós mesmos.
Quando perdoamos alguém eliminamos aquilo que nos consumia, drenando a energia, invadindo os sonhos e trancando a mandíbula.
Adianto novamente que não é fácil. É mega-ultra-tabajara difícil. A maioria não sabe nem o significado da palavra. Ou perdoa da boca pra fora, dá beijinho no ombro e na primeira oportunidade difama a criatura.
Não olha pro lado como se não soubesse do que eu estou falando! Todos temos muito o que exercitar para chegar na atitude limpa e clara do perdão.
Todo mundo concorda comigo que esse Papa é pop, mesmo. Mas mais do que pop, ele é um ávido defensor do perdão. Nos lembra todos os dias que a raiva consome a alma, a tristeza escurece os dias e o rancor nos faz caminhar para trás.
E para perdoar basta uma coisa. Colocar o orgulho de lado. Porque ele é o chefão mafioso que comando toda a galera. E nos faz pensar que somos melhores que alguém.
Bom, se descobrirem uma forma diferente de praticar o perdão me avisem.
Enquanto isso eu sigo, de peito aberto, tentando praticar o perdão e me puxando a orelha sempre que meu cérebro - humano!- rejeita a opção.
De preferência sem sutiã.
Ô coisa desconfortável!
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