Cada um no seu cada um.
Deixa o cada um dos outros.
Essa expressão nunca fez tanto sentido para mim como nos dias de hoje. Me assusto com o grau de intolerância que vivemos. E me parece que as redes sociais às vezes pioram a situação.
O que me interessa se a fulana engordou, emagreceu, é gay, hetero, não escova os dentes, escova os dentes demais, operou o peito, tem peito murcho, é casada, solteira ou ajuntada? Se ela é brega, chic ou hippie? Se prefere um livro, rock sertanejo, novela ou tatuagem? Se é vegetariana, carnívora ou completamente viciada em açúcar? Se adora esporte ou acha que Neymar é nome de marca de sunga? Se tem mestrado, doutorado ou é phd em vida? Se é mãe superprotetora ou se não faz a menor ideia quanto o filho pesa e que sabor de sorvete prefere.
Te respondo: nada. Não tenho nada com isso. A vida é dela.
E ela não tem nada com o fato de eu preferir comer tudo sem leite e glúten (tirando torta de banana), ser magrela, penar com o cabelão, ser branca de dar dó, meio avoada e tímida. De eu constantemente esquecer o nome das pessoas e ainda confundir países e capitais. De eu preferir ler um livro e fazer um livro a ir a uma festa. De comprar no supermercado on line por não ter a menor ideia (ou saco!) de saber se o abacate está maduro ou como se aperta o tomate na hora de escolher sem fazer molho. De eu sempre mudar as receitas e depois não lembrar mais o que coloquei naquele bolo de laranja sem laranja. De eu estar há dez anos casada, ter uma filha e adorar a rotina leva-e-busca-na-escola. De saber se minha filha comeu, o que comeu e se foi no banheiro. De ser mãe neurótica que ama a companhia da filha em tudo.
É como eu disse: cada um no seu cada um. Cada um sabe de si, a dor e a delícia de ser o que é. Deixa o cada um dos outros. Preocupe-se mais com seu próprio umbigo e se ele é feliz na própria pele/casamento/opção/trabalho/peso.
Com certeza o mundo seria melhor se a tolerância e a empatia fossem vendidas em pílulas administradas diariamente. E as revistas de fofoca morreriam de inanição. Fica a dica.
Com certeza o mundo seria melhor se a tolerância e a empatia fossem vendidas em pílulas administradas diariamente. E as revistas de fofoca morreriam de inanição. Fica a dica.
Oii!
ResponderExcluirAdorei o post. Concordo em tudo que você falou u.u
Algumas (várias) coisas poderiam ser evitadas se a tolerância vivesse mais entre a gente por aÊ ;)
beijoss
Ganurb
Sim! Falta tolerância... E respeito e perdão... Mas isso já é matéria para outro post... Beijos! 😘
ExcluirTão verdadeiro...amei. Bj mana loveu
ResponderExcluirQue bom, mana!! Love U! 😘
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