04 abril 2014

Pelas diferenças!




Cresci escutando de meus colegas de escola que eu não era como deveria ser.
Era magra demais.
Quieta demais.
Pé grande demais.
Com cabelo comprido/curto/cheio/ogro demais.
Tímida demais.
Boazinha demais.
Boba demais.
Confesso que por vezes acreditei que eu não tinha qualidades.
Hoje vejo que eu era eu mesma. Simples assim.
Sou magra demais (desculpa, aí!). E acho lindo uma mulher gordinha/magrelinha que se ama.
Hoje sou um pouco menos tímida e quieta, mas esse é meu jeito de ser. Gosto da minha companhia.
Tá, eu calço 37/38, e arraso em um salto 15!
Meu cabelo continua dando trabalho (lavar-e-secar-toda-bendita-vez-por-que-se-não-vira-porco-espinho!), mas eu aprendi o que ele tem de melhor.
E eu ainda sou boazinha e por vezes boba demais.
E daí?
Por que precisamos marcar aos outros suas diferenças e, pior, vê-las como um defeito?
Ser você mesmo e se amar por isso é tão legal quanto o outro ser ele mesmo e se amar por isso.
Eu sou uma versão melhorada do que era no nono ano. Mas ainda sou a mesma menina.
Que quer ser ela mesma, sempre.

Beijos mil,

Vanessa




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