13 março 2014

Autoestima





É impressionante como a mídia tem a capacidade de distorcer as coisas.
Pencas e pencas de livros sobre autoestima são descarregadas diariamente nas prateleiras das livrarias.
Programas de TV pregam as maravilhas de se ter uma autoestima elevada, vemos enquetes sobre como fazer para aumentar a tão almejada autoestima. Monte seu look. Seja melhor. Seja maior. Apareça, dizem.
Todos os dias isso fica ecoando, soando como um mosquito chato, ocupando nossas mentes.
O que ninguém fala é que uma autoestima pautada em questões efêmeras é uma autoestima fraca.
Ter autoestima é, antes de tudo, saber distanciar-se de si, é se olhar de longe, com veracidade.
É olhar para o outro, reconhecer seus anseios e necessidades, sem se dissolver. 
Uma pessoa com autoestima concreta é aquela que está com o outro e não acima ou abaixo do outro.
Se pautarmos nossa autoestima no físico, em um bom cargo, um carro, uma casa, um relacionamento, estaremos atrelando nosso amor próprio a coisas que passam, em um piscar de olhos.
Se pautarmos nossa autoestima em verdade, virtude e fé, surgiremos como seres que aprendem com os erros, que se amam e amam os outros.
Pense nisso.

Beijos mil,

Vanessa 

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